Julho Amarelo: mês e luta contra as hepatites virais

Julho Amarelo: mês e luta contra as hepatites virais
Julho Amarelo é o mês de luta contra as hepatites virais, doença considerada um grave problema de saúde pública, que provoca inflamação no fígado, um órgão essencial para o sistema digestório. Por ser considerada uma condição silenciosa, é preciso se informar e ficar atento sobre os principais sinais que podem indicar a doença, bem como realizar o teste sob qualquer sinal de suspeita para evitar o contágio e que a doença evolua para uma condição grave. 

A hepatite viral pode ser classificada pelos tipos A, B, C, D e E, sendo os três primeiros mais comuns no Brasil. Geralmente, a doença é causada por uma infecção viral, embora ela também possa ser acarretada pelo uso abusivo de substâncias tóxicas como álcool, medicamentos e drogas.

Os sintomas costumam aparecer após os seis meses de infecção e apresentam como indícios:

  • Icterícia (amarelamento da pele e da esclera — parte branca do olho);
  • Febre;
  • Enjoo;
  • Urina escura; 
  • Fezes claras;
  • Dores no corpo.

Conheça os principais tipos de hepatites virais

  • Hepatite A: chamada de “doença infecciosa” ela é transmitida por meio do contato com pessoas portadoras do vírus, pela água ou alimentos contaminados. Entre os principais sintomas estão: cansaço, febre, enjoo, tontura, dor abdominal, alteração na coloração da urina e das fezes e aspecto amarelado na pele. 
  • Hepatite B: provocada pelo vírus HBV, é transmitida por meio de fluidos corporais como sangue, secreções, entre outros. Ela também pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez. Icterícia é o principal sintoma podendo afetar a pele e a parte branca dos olhos.
  • Hepatite C: causada pelo vírus HVC, possui sintomas parecidos com a doença do tipo B, mas, geralmente se manifesta de forma crônica ou aguda no paciente. Ela pode evoluir ainda para cirrose hepática ou câncer de fígado. 

Prevenção das hepatites virais

A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenir as hepatites A e B. É importante seguir o calendário de vacinação e buscar a imunização adequada. No caso das hepatites C, D e E, não existem vacinas disponíveis. Evitar o contato com o sangue de pacientes que possuam a doença, o compartilhamento de objetos cortantes e usar preservativo nas relações sexuais são medidas essenciais para frear a contaminação e propagação do vírus.

Fontes: vidasaudavel.einstein.br / bvsms.saude.gov.br
Crédito da imagem: iStock.com/Panuwat Dangsungnoen