Doenças raras: crônicas, progressivas e incapacitantes

Doenças raras: crônicas, progressivas e incapacitantes
É considerada doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas para cada dois mil indivíduos. O número exato de doenças raras não é conhecido, mas estima-se que existam entre seis mil a oito mil tipos diferentes de doenças raras em todo o mundo.

As doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Manifestações relativamente frequentes podem simular doenças comuns, dificultando o seu diagnóstico, causando elevado sofrimento clínico e psicossocial aos afetados, bem como para suas famílias.

Geralmente, as doenças raras são crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo ser degenerativas e também levar à morte, afetando a qualidade de vida das pessoas e de suas famílias. Além disso, muitas delas não têm cura, de modo que o tratamento consiste em acompanhamento clínico, fisioterápico, fonoaudiológico e psicoterápico, entre outros, com o objetivo de aliviar os sintomas ou retardar seu aparecimento.

Abaixo, algumas das doenças consideradas raras:

  • Acromegalia;
  • Anemia aplástica, mielodisplasia e neutropenias constitucionais;
  • Angioedema;
  • Aplasia pura adquirida crônica da série vermelha;
  • Artrite reativa;
  • Biotinidase;
  • Deficiência de hormônio do crescimento, hipopituitarismo;
  • Dermatomiosite e polimiosite;
  • Diabetes insípido;
  • Distonias e espasmo hemifacial;
  • Doença de Crohn;
  • Doença falciforme;
  • Doença de Gaucher;
  • Doença de Huntington;
  • Doença de Machado-Joseph;
  • Doença de Paget – osteíte deformante;
  • Doença de Wilson;
  • Epidermólise bolhosa;
  • Esclerose lateral amiotrófica;
  • Esclerose múltipla;
  • Espondilite ancilosante;
  • Febre mediterrânea familiar;
  • Fenilcetonúria;
  • Fibrose cística;
  • Filariose linfática;
  • Hemoglobinúria paroxística noturna;
  • Hepatite autoimune;
  • Hiperplasia adrenal congênita;
  • Hipertensão arterial pulmonar;
  • Hipoparatireoidismo;
  • Hipotireoidismo congênito;
  • Ictioses hereditárias;
  • Imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos;
  • Insuficiência adrenal congênita;
  • Insuficiência pancreática exócrina;
  • Leucemia mielóide crônica (adultos);
  • Leucemia mielóide crônica (crianças e adolescentes);
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Miastenia gravis;
  • Mieloma múltiplo;
  • Mucopolissacaridose tipo I;
  • Mucopolissacaridose tipo II;
  • Osteogênese imperfeita;
  • Púrpura trombocitopênica idiopática;
  • Sarcoma das partes moles;
  • Síndrome hemolítico-urêmica atípica (Shua);
  • Síndrome de Cushing;
  • Síndrome de Guillain-Barré;
  • Síndrome de Turner;
  • Síndrome nefrótica primária em crianças e adolescentes;
  • Talassemias;
  • Tumores neuroendócrinos (TNEs).

Fonte: bvsms.gov.br
Crédito da imagem: iStock.com/AscentXmedia