Fim da pandemia: o que é preciso fazer agora?

Após três anos, em que o mundo se viu diante de um novo vírus respiratório, o coronavírus, capaz de provocar quadros clínicos com impactos que vão além dos danos ao sistema respiratório e pode inclusive levar o paciente à morte, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou recentemente o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) referente à doença. No entanto, a declaração não significa que o Covid-19 tenha deixado de ser uma ameaça à saúde, mas sim que, os países podem fazer a transição do modo de emergência para o de manejo juntamente com outras doenças infecciosas.

Esse momento traz um sentimento de alívio e esperança, mas também faz refletir sobre os hábitos de prevenção que devem ser mantidos para os cuidados com a saúde. Mesmo com o fim da pandemia, algumas medidas de segurança ainda são importantes e de fato vieram para ficar e contribuir com a prevenção e cuidado de diversas outras doenças e proteção da vida. 

Confira os principais hábitos que ainda devem ser praticados:

Lavar as mãos regularmente com água e sabão, ou usar álcool em gel quando a lavagem não for possível, é uma forma simples e eficaz de evitar a propagação de germes e doenças. Esse hábito deve ser mantido em nosso cotidiano, especialmente ao chegar em casa, antes de se alimentar e após o contato com superfícies compartilhadas.

Embora tenha sido uma medida necessária durante a pandemia, pode continuar sendo adotado em certas situações. Evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e manter uma distância segura de outras pessoas, contribui para diminuir a propagação de doenças respiratórias de forma geral. Esse cuidado pode ser especialmente importante em épocas de aumento de casos de gripe ou resfriados como acontece no outono e inverno.

As máscaras podem ser uma barreira eficiente contra diferentes doenças respiratórias. Em locais de grande circulação, transporte público ou sempre que houver sintomas de gripe, é recomendado o uso de máscaras para proteção própria e dos outros.

Algumas dessas medidas só se tornaram comuns após a pandemia, mas, devem permanecer ativas para evitar novos contágios e até a propagação de outras doenças já que se mostraram eficazes para controlar a doença em seu período de maior taxa de infeção e causas de morte em todo o mundo.