Apesar de sua alta incidência (o décimo tipo de câncer com maior ocorrência no mundo), o câncer de bexiga “pode ser tratado e, em linhas gerais, apresenta até 70% de chance de cura”, segundo o Núcleo de Estudos de Onco-Neurologia (NeoUro).
Vale lembrar, no entanto, que tudo depende da extensão e do grau de agressividade da doença. Além disso, cada diagnóstico de câncer é um caso e cada organismo reage de uma maneira em relação ao tratamento.
Assim como em outros tipos, o câncer de bexiga tem maior chance de sucesso no tratamento quando encontrado em uma fase inicial.
Pensando nisso, neste texto, o blog da Oncoprod discorre sobre a doença quando acometida na bexiga e suas possibilidades de tratamento.
Quais são os tipos do câncer de bexiga?
Também conhecido como câncer urotelial, este tipo de câncer “atinge as células que cobrem o órgão e é classificado de acordo com a célula que sofreu alteração”, segundo mostra o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
A doença, que consiste em uma formação maligna que se instala nas células, pode se desenvolver em qualquer parte do órgão, embora seja mais comum em sua parte interna.
De acordo com o INCA, os tipos são:
Carcinoma de células de transição (ou carcinoma urotelial): representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga;
Carcinoma de células escamosas: afeta as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas;
Adenocarcinoma: se inicia nas células glandulares (de secreção) que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação.
Mas, além destes, o INCA aponta que “existem outros tipos de tumores que podem acometer a bexiga, incluindo tumores de origem mesenquimal como rabdomiossarcomas e paragangliomas; e tumores metastáticos de outros sítios, principalmente de origem ginecológica e colo-retal”.
E quais são os sintomas?
Os sintomas mais comuns do câncer de bexiga se assemelham a outras doenças no órgão. São eles:
Sangue na urina;
Dor durante o ato de urinar;
Necessidade frequente de urinar, mas sem conseguir fazê-lo.
Já os sintomas avançados podem incluir:
Impossibilidade de urinar;
Dor lombar;
Perda de apetite;
Perda de peso;
Fraqueza;
Inchaço nos pés;
Dor óssea.
O que aumenta o risco e como prevenir?
O INCA indica que homens brancos e de idade avançada (em geral, 90% dos pacientes recebem o diagnóstico após os 55 anos) são o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer. O INCA indica que homens brancos e de idade avançada (em geral, 90% dos pacientes recebem o diagnóstico após os 55 anos) são o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer.
Em 2022, dados do INCA mostraram que dos 11.370, 7.870 foram em homens e 3.500 em mulheres.
Dentre os fatores de risco para o câncer de bexiga, além da idade, estão: o tabagismo (está associado ao aparecimento do câncer de bexiga em mais de 50% dos casos), exposição a certos produtos químicos industriais, abuso de analgésicos, uso prolongado de medicamentos com ciclofosfamida e histórico familiar da doença.
Embora ainda não se conheça todas as causas, as substâncias como fenacetina e ciclofosfamida, que estão presentes nos cigarros e tintas, são as mais associadas ao aparecimento de tumores no aparelho urinário.
Segundo o INCA, as melhores maneiras de prevenção são “não fumar e evitar o tabagismo passivo” e “não se expor aos derivados do petróleo (por exemplo, tintas)”.
Como ter o diagnóstico precoce?
Estar com acompanhamento médico em dia é essencial para detectar o câncer precocemente. Caso haja alguma alteração nos exames, o profissional pode solicitar algumas análises complementares.
Exames de urina e de imagem, como tomografia computadorizada e cistoscopia (exame endoscópico do interior da uretra e da bexiga) estão entre os exames mais comuns. Além disso, na cistoscopia, podem ser retiradas células para biópsia.
Lembrando que a probabilidade de cura depende do estadiamento (extensão) do câncer (superficial ou invasivo) e da idade e saúde geral do paciente.
Como é o tratamento do câncer de bexiga?
O tratamento do câncer de bexiga depende do estágio da doença e pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas abordagens.
Em estágios iniciais, a remoção cirúrgica do tumor pode ser suficiente, enquanto em estágios mais avançados podem exigir tratamentos mais agressivos.
Existem três modalidades de intervenção cirúrgica para o tratamento do câncer de bexiga: a ressecção transuretral, na qual o médico extrai o tumor através da uretra; a cistectomia parcial, que consiste na remoção de uma porção da bexiga; e a cistectomia radical, que implica na extirpação total da bexiga, seguida pela criação de um novo órgão para acomodar a urina.
Nos casos de lesões iniciais, após remoção total do tumor, o médico pode utilizar o BCG como imunoterapia com o objetivo de evitar a recorrência da doença.
Este é o caso do BCG para imunoterapia Urohipe, um imunomodulador indicado para o tratamento do câncer de bexiga superficial que impede a reprodução das células com a doença.
Vale destacar que, em 2021, a ANVISA havia interditado a única produtora do BCG no Brasil. No entanto, desde o final de 2023, o medicamento voltou ao mercado e está à disposição para o tratamento do câncer de bexiga.
Além da cirurgia e da imunoterapia, também podem ser adotadas a radioterapia, indicada para tumores mais agressivos como técnica para tentar preservar o aparelho urinário, e a quimioterapia, para reduzir o tamanho do tumor ou destruir células cancerígenas remanescentes.
A quimioterapia pode ser sistêmica (ingerida na forma de medicamentos ou injetada na veia) ou intravesical (aplicada diretamente na bexiga através de um tubo introduzido pela uretra).
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