A falta de insulina e/ou a incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos resultam no diabetes mellitus (DM), uma síndrome metabólica de origem múltipla. A produção de insulina pelo pâncreas é responsável pela manutenção do metabolismo, que é responsável pela quebra da glicose para fornecer energia e manter o organismo funcionando.
Existem diferentes tipos de insulina disponíveis para o tratamento do diabetes, que podem ser classificados de acordo com a sua origem, tempo de ação e perfil farmacocinético. Praticamente todos os diabéticos tipo 1 deverão fazer uso de insulina; e os do tipo 2, alguns casos específicos. Entre os tipos de insulina mais comuns estão:
Insulina de ação rápida: inicia sua ação em cerca de 15 minutos após a aplicação e atinge o pico em aproximadamente uma hora. É usada para controle pós-prandial (pós-refeição) ou para correção de hiperglicemia.Insulina de ação intermediária: começa a agir entre duas e quatro horas após a aplicação e tem um pico em cerca de oito horas. É usada para o controle da glicemia entre as refeições e durante a noite.Insulina de ação prolongada: começa a agir algumas horas após a aplicação e tem uma ação mais prolongada, sem picos definidos. É usada como insulina de base para o controle da glicemia ao longo do dia.Insulina de ação ultrarrápida: inicia sua ação em cerca de cinco minutos após a aplicação e atinge o pico em cerca de 20 a 30 minutos. É usada em situações de emergência ou para refeições com alto teor de carboidratos.Insulina combinada: é uma mistura de insulina de ação intermediária e insulina de ação rápida, sendo usada para o controle da glicemia em pacientes com diabetes tipo 2.
A escolha da insulina e do regime terapêutico dependerá do tipo de diabetes, das necessidades individuais do paciente e das orientações do médico ou equipe de saúde. O tratamento pode envolver o uso de um ou mais tipos de insulina, além de medidas de controle da dieta, exercício físico e monitorização da glicemia.
Fontes: cuf.pt / danonenutricia.com.br
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