Especialistas da BP tiram dúvidas sobre quando ir ao hospital e alertam que exames e tratamentos não podem ser deixados de lado mesmo em tempos de pandemia
Por conta da Covd-19 muitas pessoas se sentem inseguras na hora de procurar um médico, fazer exames e dar continuidade a um tratamento. Marcelo Sampaio, cardiologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo , explica que, mesmo em tempos de pandemia, as instituições de saúde são ambientes totalmente protegidos. “O hospital é um lugar seguro, pois há toda uma assistência de profissionais de saúde, fluxos e áreas separadas para atendimento à pacientes que apresentam sintomas ou que já tenham diagnóstico do novo coronavírus, cuidados com o distanciamento social, além de uma rígida higienização”, afirma o especialista.
João Prats, infectologista da BP, lembra que, além do papel da instituição de saúde, é muito importante a adesão das pessoas aos protocolos de cuidado. “É fundamental que, ao chegar no local, todos estejam de máscaras, que fiquem atentos ao distanciamento social e à higienização das mãos”, enfatiza o médico.
Em relação à ida aos serviços de pronto atendimento, Marcelo Sampaio esclarece que para as pessoas sem nenhum tipo de doença crônica a hora de procurar esse tipo de assistência é quando o corpo apresenta dores e sintomas que nunca apresentou antes. “No momento em que você manifesta dores que duram mais de trinta minutos, vômitos, evacuação com sangue, tonturas, fraqueza, falta de apetite e visão dupla, é hora de procurar um atendimento médico, pois os sintomas podem ser indícios de problemas mais graves”, explica.
Continuidade nos tratamentos e exames
Ambos os especialistas são categóricos ao afirmar que nenhum tratamento deve ser deixado de lado porque isso pode resultar na piora da doença e até mesmo interferir no efeito dos medicamentos. “Ao postergar uma terapia, principalmente as cardiológicas e neurológicas, o paciente está correndo sérios riscos de complicações que podem levar até ao óbito. Os tratamentos oncológicos também não podem ser descontinuados, pois o atraso prejudica o sucesso do tratamento e implica na necessidade de reprogramar todos os medicamentos devido a um possível avanço do tumor”, alerta o médico.
Por outro lado, não há sérios riscos em adiar para depois da pandemia um check-up em pessoas saudáveis. ’’Avaliações médicas de rotina, consultas para começar uma dieta e procedimentos estéticos, por exemplo, podem ser feitos depois da pandemia, mas vale destacar que exames e consultas de tratamentos contínuos devem ser seguidos rigorosamente para assegurar a saúde do paciente e o sucesso do tratamento”, finaliza o infectologista João Prats.
Fonte: BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo
